[RESENHA]: A Coroa da Vingança - Colleen Houck (Deuses do Egito #03)


Título: A Coroa da Vingança
Autor: Colleen Houck
Páginas: 416
Ano de Publicação: 2018
Editora: Arqueiro

Sinopse: “Meses após sua pacata vida como herdeira milionária sofrer uma reviravolta e ela embarcar numa vertiginosa jornada pelo Egito, Lilliana Young está praticamente de volta à estaca zero.
 Suas lembranças das aventuras egípcias e, especialmente, de Amon, o príncipe do sol, foram apagadas, e só resta a Lily atribuir os vestígios de estranhos acontecimentos a um sonho exótico. A não ser por um detalhe: duas estranhas vozes em sua mente, que pertencem a uma leoa e uma fada, a convencem de que ela não é mais a mesma e que seu corpo está se preparando para se transformar em outro ser. Enquanto tenta dar sentido a tudo isso, Lily descobre que as forças do mal almejam destruir muito mais que sua sanidade mental – o que está em jogo é o futuro da humanidade. Seth, o obscuro deus do caos, está prestes a se libertar da prisão onde se encontra confinado há milhares de anos, decidido a destruir o mundo e todos os deuses. Para enfrentá-lo de uma vez por todas, Lily se une a Amon e seus dois irmãos nesta terceira e última aventura da série Deuses do Egito.”

A Coroa da Vingança é o terceiro livro da série Deuses do Egito, da Colleen Houck, e segue uma linha muito parecida com a da série do Tigre (A Maldição do Trige...), mas, enquanto me apaixonei perdidamente pelos tigres Ren e Kishan, esses Deuses Egípicios não conseguiram me ganhar.

No livro anterior as memórias da Lily foram apagadas, e agora ela precisa lembrar de tudo o que ela viveu até aqui para conseguir cumprir o seu papel na batalha final contra as forças do mal. Além disso, ela precisa lidar com seus sentimentos confusos em relação aos 3 irmãos, e decidir se seu futuro é realmente ao lado de Amon ou não. Se não bastasse tudo isso, ainda tem suas "vozes interiores", "hospedeiras" ou "companheiras de viagem" que tentam cada vez mais serem ouvidas, tomar as rédeas da situação, e isso em alguns momentos faz com que a Lily tenha medo de perder o controle da própria vida.



Como disse anteriormente, essa história não me convenceu por completo. Falando da trilogia como um todo, achei que o sentimento entre Amon e Lily surgiu muito rápido, não consegui criar um vínculo com a história dos dois para torcer pelo casal. Houveram muitos detalhes desnecessários, e as partes onde haviam informações importantes foram mal explicadas. Lily é particularmente irritante, com seus momentos de menina indecisa e mimada, e por vezes quis muito que ela não tivesse um final feliz. ⠀

Os três irmãos separadamente são maravilhosos, o problema é quando resolvem brigar pela Lily. E a indecisão dela entre os três, a forma como alimenta esperanças em cada um me deixou com muita raiva. Sei que em algumas vezes não era culpa dela, e sim das suas “hóspedes”, mas acredito que teria gostado muito mais da história se não houvesse esse quarteto/sexteto amoroso. Outro ponto a ressaltar é que achei os irmãos do protagonista muito melhores que ele, mais carismáticos, com mais personalidade, literalmente roubaram a cena, fazendo com que Amón ficasse bem apagado ao longo da história. 

Falando sobre os personagens secundários, a Leoa Tea me conquistou muito, com seu jeito direto de ver as coisas. Set foi um vilão muito bem construído, daqueles que nos faz tomar raiva de verdade. Eu gostei da vó da Lily e não fiquei satisfeita com o final dela, eu esperava algo melhor. Também senti falta dos pais da Lily na narrativa, ele sempre pareceu sozinha no mundo!

Ponto positivo no livro (além da edição da Arqueiro que está maravilhosa!) foi aprender um pouco sobre a cultura e mitologia egípcia, são passadas informações bem legais, e é sempre bom aprender coisas novas. Mas quanto a história mesmo, eu realmente esperava bem mais. 

Beijos e até a próxima!


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