Título: Ano Um (Crônicas da Escolhida #1)
Autor: Nora Roberts
Páginas: 400
Ano de Publicação: 2019
Editora: Arqueiro
Sinopse: Tudo começa na noite de Ano-Novo. A doença se alastra rapidamente. Em questão de semanas, a rede elétrica para de funcionar, as leis e o sistema de governo entram em colapso e mais da metade da população mundial é dizimada. Onde existia ordem, agora só há caos. E conforme o poder da ciência e da tecnologia diminuíam, a magia crescia e tomava o seu lugar. Uma parte dessa magia é boa, como a feitiçaria praticada por Lana Bingham no apartamento que divide com o amante, Max. Outra parte dela, no entanto, é inimaginavelmente maligna, e pode se esconder em qualquer canto, numa esquina, nos fétidos túneis sob o rio ou dentro daqueles que você mais ama e conhece... Espalham-se rumores de que nem os imunes nem os dotados estão a salvo das autoridades que patrulham as ruas devastadas, então Lana e Max resolvem deixar Nova York. Outros viajantes também seguem esperançosos para o oeste: Chuck, um gênio da tecnologia que mantém o bom humor em um mundo off-line; Arlys, uma jornalista que insiste em buscar e registrar a verdade; Fredinha, uma jovem com um otimismo que parece fora do lugar nessa paisagem desoladora; Rachel e Jonah, médica e paramédico, determinados a proteger uma jovem mãe e seus três bebês recém-nascidos. Em um mundo em que cada estranho no caminho pode representar a morte ou a salvação, nenhum deles sabe o que encontrarão. Porém, um novo horizonte os aguarda, a concretização de uma profecia ancestral que transformará a vida de todos os sobreviventes. O fim chegou. O início é o que vem agora.
Ano Um é o primeiro volume da trilogia distópica Crônicas da Escolhida, e a história começa na noite de Ano-Novo, quando uma doença misteriosa surge e o caos se inicia. Rapidamente o sistema de governo cai, a rede elétrica, os meios de comunicação, e paralelo a isso a magia começa a se manifestar: em algumas pessoas de forma positiva, nascendo esperança em meio ao caos, e em outras de forma negativa, mostrando que o poder pode revelar o pior que existe dentro de cada um.
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Inicialmente a história é divida em 3 grupos: Acompanhamos Lana e Max, um casal de bruxos de NY que utiliza seus poderes para o bem e que está tentando encontrar o irmão de Max enquanto fogem daqueles que perseguem os que possuem magia; Arlys, Fredinha, e Chuck, respectivamente uma jornalista que pretende documentar todo o caos e reestabelecer a comunicação, uma fada, e um hacker; e Rachel, Jonah e Katie, uma médica, um paramédico que pode prever a morte de pessoas, e uma mulher que deu a luz gêmeos e adota uma 3ª criança no caminho.
Os três grupos estão em movimento e a história é divida pelo ponto de vista de todos esses personagens. No início achei um pouco confuso, mas ao longo da leitura nos acostumamos com isso. O foco principal é a viagem de cada um, o que acontece, quem eles conhecem, o que esperar, se vão chegar a algum lugar e se vão se encontrar. Temos também a uma suposta profecia de que surgirá uma Escolhida que salvará a humanidade desse mal que os assola, mas achei que ela foi deixada em segundo plano nesse primeiro livro.

Como disse, essa foi minha primeira experiência com a autora, e infelizmente não foi muito positiva. Achei os personagens muito rasos, os diálogos fracos, e a história arrastada. Apesar do clima de perseguição, o livro conta com poucas cenas de ação, alguns fatos são jogados no meio da história sem um aprofundamento maior, e nenhum dos personagens conseguiu me cativar de verdade. Além disso, a mistura da distopia com a fantasia não funcionou para mim, pois achei que nenhum dos dois gêneros foi bem trabalhado, transformando a fantasia em um toque infantil na história, e a distopia meio “largada” ao longo do caminho...
Ano Um tinha tudo para ser uma fantasia sensacional, e o final do livro assim como o primeiro capítulo de continuação (presente no final do livro) até parecem indicar uma melhora na história, mas ainda assim não foram suficientes para que eu deseje continuar a leitura da trilogia.
Alguém mais leu e teve uma opinião diferente?