[RESENHA]: Esse Duque é Meu - Eloísa James (Contos de Fadas #5)

 

Título: Esse Duque é Meu (Contos de Fadas #5)

Autor: Eloísa James

Paginas: 320

Ano de Publicação: 2019

Editora: Arqueiro

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Sinopse: Para Olivia Lytton, seu noivado com o duque de Canterwick é mais uma maldição do que uma promessa de ser feliz para sempre. Pelo menos o título de nobreza dele ajudará sua irmã, Georgiana, a garantir o próprio noivado com o carrancudo – e lindo – Quin, o duque de Sconce, um par perfeito para ela em todos os sentidos. Quer dizer, menos em um, porque Quin está apaixonado por Olivia. A curvilínea, teimosa e inconformista irmã gêmea de sua noiva desperta um desejo desconhecido nele. Mas Quin nunca coloca a paixão à frente da razão, e a razão lhe diz que Georgiana é a noiva perfeita. Quando eles não conseguem resistir à paixão, correm o risco de colocar tudo a perder – o noivado de Olivia, a amizade dela com a irmã e o próprio amor dos dois. Agora só há uma coisa capaz de salvá-los, e ela espera no quarto, onde um magnífico colchão guarda respostas transformadoras ao enigma mais romântico de todos. No quinto livro da coleção Contos de Fadas, Eloisa James traz de volta à baila uma pergunta antiga: será que a perfeição tem alguma coisa a ver com o amor?

E chegamos ao último livro da série contos de fadas, publicado pela editora Arqueiro. Esse Duque é Meu é inspirado no conto A Princesa e a Ervilha, que acredito não ser tão famoso aqui no Brasil quanto os outros contos da série. Em A Princesa e a Ervilha uma mulher encharcada pela chuva, a noite, pede auxilio em um castelo, informando ser uma princesa. A Rainha logo desconfia e como uma forma de testá-la coloca uma ervilha embaixo dos 20 colchões em que a moça iria dormir. No outro dia pergunta como a mesma dormiu, e quando a princesa responde que a noite foi desconfortável pois algum caroço a incomodou, a rainha constatou que ela era realmente uma princesa, pois só alguém de pele tão sensível como uma nobre teria sentido a ervilha. A moral da história é que nunca devemos julgar ninguém pela aparência.

Os Lytton sempre tiveram um objetivo: transformar uma de suas filhas gêmeas em duquesa. Coube à sorte dar ao Sr. Lytton, o duque de Canterwick como companheiro de escola, e como cultivaram uma bela amizade, ambos decidiram que seus filhos se casariam.

Por ter nascido primeiro, Olivia foi a escolhida para se casar com o filho do duque. Totalmente irreverente e fora dos padrões da sociedade, Olivia não tem interesse em se casar, mas aceita pela possibilidade de conseguir um dote melhor para sua irmã, Georgina. E esse casamento pode acontecer quando Quin, o duque de Sconce aparece procurando a noiva perfeita (E claro que Georgina se encaixa nesse padrão). Quando o Duque de Canterwick decide ir para a guerra provar o seu valor, as irmãs Lytton vão para a propriedade dos Sconce para conhecer a mãe do duque, e quem sabe arranjar um casamento.

Georgina logo encanta a rainha, o que não acontece com Olivia. Sua humor malicioso e jogos de palavras, a falta de apreço pelas regras da etiqueta e o corpo "fora do padrão" deixam a rainha horrorizada, porém, despertam a atenção do duque, que vê em Olivia alguém muito mais compatível com as suas expectativas do que ele poderia esperar. Se apaixonar pelo pretendente da irmã era a última coisa que Olivia queria, mas quem manda no coração não é mesmo? E como fica a relação entre as irmãs?

Eloisa James fechou a série com chave de ouro, e conseguiu tirar o gostinho amargo que o livro anterior tinha deixado em mim. 

Olivia é uma personagem fascinante! Bem a frente do seu tempo, sua malícia e lealdade a irmã a tornam uma personagem muito cativante. Gosto de como ela não tenta se encaixar nos padrões, não finge ser quem não é, e mostra que não é a aparência que define uma pessoa. Quin vive um dilema: sabe que Olivia é noiva, sabe que ele deveria se comprometer com a irmã, mas não consegue controlar os sentimentos que o tomam quando está perto dela. 

Os dois juntos, Quin e Olivia, formam um casal fascinante, que nos faz ter prazer de acompanhar a história. Os diálogos são inteligentes, as situações que envolvem são hilárias. Tudo isso somado faz da leitura desse romance algo bem prazeroso, que satisfaz àqueles que acompanham a série, livro após livro, até o seu final.

Outro ponto positivo da história é o cuidado com que Eloisa James tratou o personagem do duque de Canterwick. Pela descrição ele parece ter algum défict de atenção, algo relacionado ao seu desenvolvimento, e apesar de alguns personagens fazerem piada com isso, Olivia o trata com carinho e respeito e mostra que a sua condição não faz uma pessoa inferior a ninguém.

A série Contos de Fadas teve um final satisfatório para todos os fãs de romance de época, e tenho certeza de que muita gente vai gostar.

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